Dos nossos CARISMAS decorre a ESPIRITUALIDADE OBLACIANA: Como rezam as nossas Constituições, a nossa Espiritualidade é substancialmente Cristocêntrica e acentuadamente Marial.

A Espiritualidade dos OCS deve levá-los constantemente a se embrenharem pelo caminho da santidade, empenhando-se cada um por adquirir um conhecimento mais e mais profundo da Pessoa adorável e sacerdotal de Jesus Cristo, a fim de servi-lo melhor, sob a guia maternal de Maria, roteiro seguro que leva às inesgotáveis riquezas do Divino Coração de seu Filho (Cód. Compl. Geral, 6).

 

Continua o Código Complementar Geral, Art. 7, 1 e 2, a dizer em que sentido a nossa piedade é Cristocêntrica e marial:

 

 

a) amor crescente a Jesus na Eucaristia, tratando-o como Amigo e Confidente de todas as horas, visitando-o com freqüência e fazendo-se às segundas e quintas-feiras as Vigílias Eucarísticas, nas quais se reze especialmente pelos Bispos e Sacerdotes defuntos e pelas intenções da Santa Igreja, do Papa, da Congregação;

 

b) a celebração da Eucaristia, centro de nossa espiritualidade e objeto de todo o carinho na preparação da Liturgia da Missa de cada dia;


c) Liturgia das Horas - orar com a Igreja e em nome da Igreja; empreguem-se todos os mais generosos esforços para que a Liturgia das Horas seja uma oração comum, edificante e santificadora;


d) tenha-se sempre presente a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, não apenas nos eventos litúrgicos, mas na celebração comunitária do exercício da Via-Sacra às sextas-feiras;

 

e) haja, outrossim, práticas de desagravo à Sagrada Face de Jesus às terças-feiras, devoção que nos recorda a presença de Deus em nossas almas e a necessidade de ver Cristo Sacerdote nos Bispos e Sacerdotes.


Quanto à piedade acentuadamente Mariana, assim se expressa o Código Complementar Geral, art. 7, *2:

 

“Procurem todos os OCS imitar a Virgem Santíssima, Mãe e Modelo de perfeição evangélica, “considerando a Palavra de Deus em seus corações” abertos às inspirações do Alto e repetindo em suas vidas o “Sim” de Maria. Sigam Maria em seu caminho de fé, especialmente através da reza do Rosário e das Ladainhas Lauretanas, bem assim da reza do Ângelus.

 

Que essa devoção a Maria se traduza – em termos pessoais íntimos – no desejo ardente alimentado na oração suplicante, de conhecer cada vez mais e melhor, a estatura espiritual e singular da Bendita Mãe de Deus e nossa.