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Quando falamos de “OBLAÇÃO” (1), pensamos logo em Cristo, o Sacerdote do Pai. Ele foi o “Oblato do Pai” por excelência, pois ofereceu (entregou) a Sua vida, oferecendo-se pela nossa salvação (2). Logo em seguida, temos a pessoa dulcíssima de Nossa Mãe, Maria Santíssima, cuja vida foi um perene “SIM” à vontade divina (3) e, neste “SIM”, chegou até à plenitude do Calvário, oferecendo-se com o Seu Filho ao Eterno Pai. Para ficar ao lado da Virgem Imaculada e do Filho de Deus Encarnado, nosso Pai Misericordioso escolheu São José, para uma oblação de toda a sua existência, a serviço do mistério da Encarnação e Redenção da humanidade.
São José não é simplesmente uma figura “adicionada” à vinda de Jesus a este mundo. Com prontidão, acolheu a mensagem que o Anjo do Senhor lhe fez em sonho (4), acolhendo Maria Santíssima em sua casa e dando o Nome ao Seu Filho divino (5) e, com isso, segundo a lei de seu povo, tornando-se o pai legítimo de Nosso Senhor. Assim, Jesus era considerado como “o filho do carpinteiro de Nazaré” (6). São José viveu essa missão, dia após dia, guiando o Deus infinito em sua humanidade que crescia em idade e graça (7), isto, desde a fragilidade de Belém, do Egito, de Nazaré, vivendo, ele mesmo, o “discipulado”
Junto a Jesus, que lhe fez conhecer, em profundidade, o infinito amor misericordioso do Pai. Foi, com humildade, o chefe da Sagrada Família, exercendo esta “autoridade” sobre o próprio Deus humanado e Sua Mãe, a mais santa das criaturas. Esta missão, exerceu- a, até quando lhe faltaram as forças, sendo assistido por Jesus e Maria, quando deixou este mundo. |